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Foto do escritorJulio Moutinho

Libertadores: Fluminense empata contra Alianza Lima


Fluminense X Alianza
O Fluminense ganhou campo e tempo para trocar passes mantendo maior posse de bola do que a equipe adversária


Assim que o árbitro uruguaio Andrés Matonte apitou o início do jogo, o Alianza Lima tentou ir para cima e se fazer valer do fator casa. Mas não durou muito. Com uma proposta inteligente de sair no contra-ataque, o time peruano logo recuou.


O Fluminense ganhou campo e tempo para trocar passes. E assim o fez. A posse de bola mais uma vez não foi problema para o Tricolor, que rodava bastante com seus laterais, pontas e meias. O problema é que era pouco efetivo.


Isolado no ataque, Lelê participou pouquíssimo e foi peça nula em toda a primeira etapa. Ele só foi visto em campo brigando com zagueiros e com a bola.


Sem Ganso, o cérebro do Fluminense no jogo seria Renato Augusto, escalado como um meia à frente dos volantes e por trás dos atacantes. O camisa 20 corria por todo o campo buscando espaços para organizar o time, mas durou pouco.


Aos 27 minutos, o meia sentiu dores musculares e pediu substituição. Diniz sacou o veterano e escalou Lima, justo na cidade que leva seu sobrenome.


O camisa 45, entretanto, foi pouco efetivo na primeira etapa, e em seu primeiro lance, ainda atrapalhou o que prometia ser a melhor chance tricolor. Marquinhos ganhara pela direita e cruzou para a área, a zaga deixou passar, mas Arias se chocou com o companheiro e viu a defesa cortar.


Alianza abre o placar


A verdade é que embora controlasse a posse de bola com quase 70%, o Fluminense assistia o Alianza Lima ser mais agressivo mesmo sem domínio. A cada contra-ataque, esperto aos erros do Tricolor, o time peruano dava trabalho a Fábio.


E foram muitos os erros. Dois seguidos de Felipe Melo aos 19 e 25 minutos montaram contra-ataques que o Alianza teve 50 metros para correr com a bola e a defesa que se virasse. Nessas duas, Fábio salvou. Mas o goleiro nada pode fazer aos 34.


A jogada era de ataque do Fluminense. Em um rebote, Marcelo tentou toque de trivela por cima da defesa, mas a bola acabou em Waterman, que girou e acionou Serna. O ponta-esquerda acelerou, cortou para dentro e bateu no cantinho para abrir o placar. O gol peruano, a essa altura, já estava maduro.


No fim do primeiro tempo, André também errou e o Alianza quase aumentou. Aos 47, Waterman bateu fraco após Serna tirar o volante do Fluminense para dançar na linha de fundo, e Fábio fez a defesa.


Fluminense volta mais ofensivo, mas segue sem chutar

A atuação sem brilho do Fluminense no primeiro tempo fez Fernando Diniz mexer logo no intervalo. E de maneira agressiva. O técnico sacou Thiago Santos e colocou Terans no meio-campo.


Mas os problemas do time seguiram o mesmo. Posse pouquíssimo efetiva, nenhuma finalização e defesa muito exposta. Logo aos trinta segundos, por pouco, o Alianza Lima não ampliou. Waterman levou sozinho pela direita, mas chutou para fora.


A segunda parada para substituições foi ainda mais ofensiva. Diniz tirou Felipe Melo e Marcelo e colocou dois atacantes: Douglas Costa e Lelê. Com a mexida, a defesa do Fluminense passou a ter Samuel Xavier, Martinelli, André e Marquinhos.


Fluminense empata


Mesmo que empilhasse meias e atacantes em campo, o Fluminense não era perigoso no ataque e nem tinha agressividade. A produção ofensiva era ruim e o time estava bem abaixo do que pode, mesmo com os desfalques. Mas o adversário estava longe de ser muito superior.


Em um erro do time da casa, bem pior tecnicamente, o Flu conseguiu chegar ao empate. Aos 26, Douglas Costa cobrou escanteio na área e o baixinho Marquinhos nem precisou saltar muito para cabecear para o chão e balançar as redes para o Tricolor, na primeira finalização da equipe no jogo.


No fim, o resultado ficou bom para o que apresentaram as equipes: o 1 a 1 no placar disse mesmo que ninguém foi superior o suficiente para conquistar três pontos.





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