O Botafogo conquistou seu primeiro título da Copa Libertadores ao vencer o Atlético-MG por 3 a 1 na final disputada neste sábado (30), no estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires, no sábado (30).
Uma expulsão logo aos 30 segundos poderia ser o suficiente para desestruturar qualquer esquema tático em uma final. Isso porque Gregore acertou a cabeça de Fausto Vera com um pisão no meio de campo e levou o cartão vermelho mais rápido da história das decisões da Libertadores. Mas, embora o Botafogo não tenha ficado com a habitual posse, faltou organização ao Atlético para fazer valer a vantagem numérica. Desse modo, mesmo com um a menos, os cariocas se ajustaram sem queimar substituição e fecharam espaços diante de um rival que se limitou a girar a bola e fazer lançamentos na área. Fora dois arremates de longa distância de Hulk, nada criou para tranquilidade de John.
Então, ao perceber que o Galo não iria bicar tanto assim, o Botafogo se soltou e, logo em sua primeira investida, inaugurou o placar. Aos 34 minutos, Almada iniciou jogada e acionou Luiz Henrique, que tocou para Marlon Freitas finalizar. A bola bateu em Júnior Alonso e ficou à espera do chute fatal do camisa 7. O segundo gol veio em mais um vacilo da retaguarda mineira, que dava espaços. Luiz Henrique foi mais veloz em tentativa frustrada de Arana proteger a bola e acabou derrubado por Everson na área. Alex Telles cobrou pênalti com força no canto para mostrar que dez jogadores bastavam para o Botafogo ser melhor.
O técnico Gabriel Milito apostou em três mexidas no intervalo, com as entradas de Mariano, Bernard (campeão pelo Atlético em 2013) e Vargas. Com uma linha de quatro atacantes, o time mineiro acelerou o jogo, empurrando o adversário para trás. Assim, conseguiu descontar logo no primeiro minuto. Vargas se posicionou atrás de Vitinho e, livre de marcação, cabeceou para o fundo da rede. A final, então, se transformou em ataque contra defesa. Hulk, com uma grande atuação, foi o responsável por construir as ações de maior perigo.
O Galo não conseguiu se aproveitar da superioridade numérica. Mas o Botafogo soube sofrer e, embora tenha passado por sustos - e não foram poucos - ainda conseguiu dar o golpe final com o artilheiro Júnior Santos nos acréscimos. Após um chutão, o atacante levou para a linha de fundo, driblou dois marcadores e invadiu a área para cruzar. Alan Franco fez o corte e a bola sobrou para o camisa 11 mandar para o fundo da rede. A festa é do Botafogo campeão! É tempo de Botafogo.
Com esta vitória histórica, o Botafogo ficou com a última das 32 vagas no novo Mundial de Clubes da Fifa, que será disputado nos Estados Unidos entre junho e julho do ano que vem 2025.
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