top of page

Crônica: Parem de nos matar

  • Cesar Moutinho
  • 21 de jun.
  • 2 min de leitura
Crônica editada por Carlos Janan


Por: Carlos Janan


Acordando mais tarde nesse feriado de Corpus Christi , olho pela janela de minha casa e me deparo com um dia lindo , céu de brigadeiro e um frio friozinho que insiste em ficar por aqui na cidade maravilhosa.


Resolvo ler o jornal para passar o tempo e aguardar o sol dar uma esquentadinha para poder passear na orla de Copacabana com minha fiel escudeira Nalla (minha estimada cachorrinha) e tirar das costas todo o stress acumulado de uma semana de labuta.


Ao ler as notícias sobre a trágica e incompreensível guerra entre Iran e Israel somados a crise humanitária em Gaza, me traz uma reflexão onde e como nós humanos chegamos até aqui , porque continuamos a insistir em nos autodestruir, nossas ferramentas de solução de conflitos sempre são de mortes , sempre optamos pelo caminho do dissenso, perdemos a compaixão a capacidade do diálogo e nos tornamos seres beligerantes tudo em nome de "Deus", poder e dinheiro.


Não consigo compreender que uma cultura tão rica e importante para o mundo como a da Pérsia considerada berço da civilização possa estar em processo de enriquecimento de urânio com o objetivo de construir bomba atômica, por um outro lado também me causa espanto como Israel que tem sua cultura que é um mosaico vibrante e diversificado resultado da interação entre a história judaica e milenar , esteja despejando quilos de bombas em uma população civil em nome de sua suposta "segurança ".


Longe de mim tentar fazer uma análise crítica sobre a geopolítica da região, até porque não teria essa capacidade, minha reflexão é sobre humanidade, continuo acreditando na civilidade.


Nosso tiro não pode ser de morte e sim de vida , nosso armamento é nossa cultura.

Em nome de Deus , Alá, Oxalá e todas as divindades.


Parem de nos matar.

Comments


bottom of page